Descobertas ...

Após descobrir que nas portas que abrem "para a horizontal", os puxadores não estão no lugar original, descobri com a Mané que as ferragens do meu móvel são "Ferragens Finas" da Casa Coelho em Sá da Bandeira, quando os números de telefone tinham apenas 4 dígitos!!!

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Está escrito! "Dourado no vermelho", como quem diz: "Preto no branco"!

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Esta etiqueta tinha passado despercebida, tal era a imensa camada de tinta branca que a cobria.

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Alguém sabe em que altura é que os números eram assim tão pequenos, no Porto?

Tenho que descobrir e levar estas fotografias à Casa Coelho.

O meu móvel novo

Entrou na minha vida por acaso e foi amor à primeira vista!

É um móvel de cozinha muito antigo que pretendo restaurar.

No dia em que chegou, não me cansei de o olhar. Aparentemente estava bem tratado, mas depois de uma análise mais profunda, percebi que era um móvel muito resistente. Viajou no tempo de mãos dadas com algumas tintas e pelo que consigo ver a olho nu, através de camadas que o denunciam, foi pintado no mínimo 6 vezes.

Depois da fase de contemplação, passei à fase de exploração.

Julgo que a cor inicial era verde seco claro. Não sei qual foi a cor que se seguiu, mas foi também beje ou côr de pele, foi amarelo canário, azulão quase turquesa, cinzento e agora é branco.

Numa das divisões, tem na parte de trás alguns cortes cobertos com uma rede. Era um respiro.

Achei curioso o facto de ter ferragens para fechaduras em todas as portas. Noutros tempos devem ter servido para fechar à chave a comida.

Ainda não compreendi porque motivo todas as prateleiras estavam forradas com uma película metálica. Resolvi retirar essas películas e foi quando passei do entusiasmo, para o choque total.

A última prateleira estava podre ... fiquei tão triste ...

Só mesmo a Mané para me sossegar e fazer com que o entusiasmo inicial voltasse de novo. Chegou cá a casa com ar de "mestre de obras", pegou no martelo e zás! Foi um ar que se lhe deu! Adeus prateleira podre!

Agora sim, está pronto para ser restaurado.

Mais imagens aqui.

A tiracolo

- Mamã, compras-me esta revista?

- Quanto custa?

- 2,80€

- Tão fininha, ... achas que vale a pena?

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- Não mamã, não compres! Está mais cara do que o petróleo!

Feltro + tecido + crochet

Foi feito na minha nova máquina de costura. Depois deste já fiz outro e agora estou com vontade de experimentar alguns pontos diferentes para acabamentos ... tenho ainda muito para ler!!

"Felicidades"

Voltei de férias já com saudades.

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Foi a primeira vez que não levei na mala uma agulha, uma linha, missangas, ou seja, qualquer tipo de material possível de ser trabalhado.

... e, demorou algum tempo até me habituar à ideia e não fazer nada, pura e simplesmente.

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Levei um caderno em branco.

Das anotações que fiz, vou tentar concretizar algumas para o próximo sábado dia 5 de Julho na Rosa Malva.

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Este vai ser um dia muito especial na Loja, porque vamos inaugurar a primeira exposição de um convidado. Intitula-se "FELICIDADES", é da autoria da Lu (Hippyxic), com inspiração mexicana.

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Estão todos convidados!!!

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5 de Julho - 16h

Rosa Malva

Rua D. João IV, 483, Porto.

Rosa Malva - Inauguração

A Rosa Malva é uma Loja - Atelier na baixa do Porto.

É um projecto a 5 que nasce de uma vontade muito forte de transpor para a realidade uma amizade que começou aqui, pelos blogs, e que foi amadurecendo ao longo de todos os encontros e feiras em que participamos.

Com a utilização de materiais e técnicas distintas, temos em comum a paixão pelos crafts.

Assim, a Rosa Malva vai ser a loja permanente da Birra de Sono, da Papoila Menina (Alexandra Santos), da Mané Pupo (Mané Pupo), da Ar do Campo (Carla Fernandes) e da Helena Correia.


No próximo sábado, inauguração da Rosa Malva, vamos estar na Loja das 10h às 20h para recebermos todos os amigos!

Rosa Malva
Rua D. João IV, 483 Porto
http://rosamalva.blogspot.com/

Para ir à Loja

Podiam ser malvas, mas são miosótis, margaridas e malmequeres.

Podia ser em tons de rosa, mas é em tons de azul e verde.

Esta mala é o resultado de um concerto de piano no Salão Árabe do Palácio da Bolsa.

Já na segunda parte do concerto, e após alguns rabiscos (porque não consigo mesmo estar quieta), decidi cortar alguns tecidos que vinha a guardar religiosamente.

Assim, esta é a primeira mala com mais quantidade de tecido do que feltro, mas também me parece mais adequada à Primavera que teima em não chegar.

Por falar em tempo, chovia a cântaros à saída do concerto!

Luz

- Ritinha, apaga as luzes para saírmos!
- Já apaguei todas mamã, excepto uma que não consigo!
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(entrei novamente em casa... e procurei uma luz acesa)
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- Qual é a que não consegues apagar?
- O Sol, mamã!
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Gestão do tempo

Avizinham-se tempos de muito trabalho.

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Por muito tempo que tenha ocupado, julgo sempre que "arranjo" mais um bocadinho de tempo para "isto" ou para "aquilo" que pretendo fazer.

E o tempo, que é sempre o mesmo em todos os relógios cá de casa, estica, estica ... vá-se lá saber até quando!

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Nunca me esqueço de uma história que ouvi numa formação sobre "Gestão do Tempo" que era mais ou menos assim:

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Frente a uma grande plateia de assistentes, um gestor do tempo, colocou um frasco de vidro e algumas pedras sobre a mesa. E perguntou:

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- Alguém me sabe dizer quantas pedras são necessárias para enchermos este frasco?

E começou a encher o frasco enquanto algumas pessoas tentavam adivinhar. Quando já não cabiam mais pedras perguntou:

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- Estará cheio?

Ao que reponderam todos que sim.

Então o gestor, tirou um saco de gravilha da pasta e disse:

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- Ainda não está cheio. Ainda podemos preencher alguns espaços com esta gravilha.

Depois voltou a perguntar:

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- E agora está cheio?

Todos responderam inequivocamente que sim. Agora, sem dúvidas, o frasco estava mesmo cheio.

Então o gestor retirou da pasta um saquinho de areia muito fina. E disse:

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- Com jeitinho e se abanar um bocadinho o frasco, ainda conseguimos preencher estes espacinhos livres!

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A moral da história é que se tivesse começado pela areia, não ia conseguir colocar no frasco as pedras e a gravilha.

E com o tempo é mesma coisa.

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Devemos começar por preencher o nosso tempo, primeiro com o que é maior para nós na nossa vida. Com o que é mais importante. Depois, e com jeitinho, preenchemos os espaços livres com as coisas pequeninas.

Boas Ideias

Tenho andado a pensar numa forma de ir colocando aqui com frequência algumas sugestões relaccionadas com o feltro e com a técnica de feltragem. A ideia é contribuir com dicas que possam ajudar não só quem trabalha com o feltro, como também quem comprou alguma peça.

Assim, decidi começar pela lavagem de um artigo de feltro, como por exemplo de uma mala.


Como lavar uma mala de feltro:

Uma mala em feltro deve ser tratada tal como uma camisola de lã.
Deve ser cuidadosamente lavada em água fria com detergente apropriado para lã.
É muito importante não deixar vestígios de detergente. Para tal, a mala deve ser passada várias vezes por água limpa.
Depois de escorrer bem a água, deve ser colocada a secar.
A forma como a mala é colocada a secar, é a forma com que vai ficar quando estiver seca. Por isso é necessário ter em conta se a mala vai secar de forma plana ou com volume.

Esta e esta, secaram de forma plana.
Coloquei-as em cima de uma mesa, deitadas sobre uma toalha de turco. Todos os dias ia virando as malas e trocando a toalha por uma toalha seca. Cada uma destas malas demorou aproximadamente 1 semana e meia a secar.

Já esta, secou com o objectivo de parecer ter volume.
Coloquei-lhe uma toalha de turco pequenina dentro, para que secasse de forma arredondada e não achatada. Também demorou cerca de 1 semana e meia a secar.